«Se todas as mulheres do Mundo se levantassem um dia da cama, dessem um estalo e declarassem “gosto de mim da maneira como estou”, a economia entraria em colapso», diz Jane Caro, que já ganhou prémios por escrever para publicidade e é co-autora do livro The F Word: How We Learned to Swear by Feminism (em português, numa tradução literal, O Mundo F: Como Aprendemos a Jurar em nome do Femininismo). Caro acredita que as indústrias de cosmética e da moda estão interessadas em manter as mulheres inseguras quanto ao seu aspecto, apresentando-lhes sempre um ideal que ninguém nunca conseguirá alcançar. «A publicidade não é imoral. É amoral.», declara. «Onde estiver o dinheiro e o desejo, ela está».Claro que sabemos que a maior parte das imagens de mulheres em anúncios, revistas e filmes são retocadas até à perfeição e correspondem a versões idealizadas da realidade. No entanto, continuamos a agonizar sempre que nos damos conta da diferença que há entre elas e nós, e muitas vezes até ao pormenor mais insignificante. «As mulheres vêem a perfeição à sua volta e fazem uma comparação social, bocadinho por bocadinho», explica a Profª Marika Tiggemann, da Faculdade de Psicologia da Universidade Flinders.
A análise do corpo das mulheres na publicidade, quando as nádegas, os seios, as pernas e a boca são isolados e glorificados, é conhecida como bodyism. As mulheres «de carne e osso» também isolam partes do seu corpo mas, normalmente, porque não gostam delas – um inquérito recente mostrou que as mulheres criticam mais as suas barrigas, coxas e nádegas. (…)
Infelizmente à publicidade só interessa o superficial, não querem saber do que é feito o "interior" das pessoas essa sim, a valorizar.
parabéns pelo blog.
http://palavrassemjeito.blogspot.com
Acho que isto interessa-vos:
http://activa.aeiou.pt/artigo.aspx?channelid=05957040-D33A-41DA-8A61-BDE5B33AE051&contentid=145F8898-3016-4269-B22C-0A292F7BF333
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